Campina Cultural é aprovado como programa de extensão em edital da UEPB

O programa terá cinco projetos e expandirá suas ações pela Paraíba

por Redação

A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual da Paraíba (PROEX/UEPB) publicou nesta quarta-feira (05), o resultado final dos projetos e programas de extensão a serem desenvolvidos durante a Cota 2023-2024 junto ao Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX), promovido pela instituição.

O Campina Cultural, após o exercício de duas cotas do PROBEX, na condição de projeto de extensão ao longo dos anos de 2021 e 2022, agora seguirá como programa de extensão. A ampliação das ações pretende contemplar mais estudantes e atender os artistas, ativistas, coletivos artístico-culturais e produtores culturais presentes nas 47 cidades que compõem a Região Geográfica Imediata de Campina Grande, no estado da Paraíba.

Coordenado pela professora e jornalista Ada Guedes, o Campina Cultural é o terceiro programa de extensão vinculado ao Departamento de Comunicação Social (DECOM) a ser aprovado, desde que o PROBEX foi regulamentado na UEPB, no ano de 2012. Ao mesmo tempo, é o primeiro programa do Departamento a ser aprovado após a reformulação das normativas que regulamentam o Programa de Bolsas, no ano 2019.

"O formato de Programa significa muito para o Campina Cultural. É um reflexo do crescimento e da relevância do projeto. Para o nosso departamento, trata-se de uma conquista pela visibilidade e força que adquire. Quanto mais dinâmica e ampliada a proposta mais será possível desenvolver ações capazes de envolver alunos do curso e público externo com o qual interagimos", diz a coordenadora do programa, Ada Guedes.

O Campina Cultural conta com cinco projetos que atuarão em diferentes frentes de diálogo entre os campos da comunicação e da cultura. A produção jornalística será amplificada a apresenta-se estruturada em três projetos cujos títulos fazem homenagens às irmãs e artistas campinenses conhecidas como Indaiá, Maroca (in memorian) e Poroca.

“Buscamos homenagear mulheres e cantoras de embolada e coco, atravessadas por desafios a cada hora de seus dias. Com isso, lembramos que estas irmãs, cegas desde o nascimento, são a representação do resistir pela cultura. Nomear três dos nossos projetos com seus apelidos fará com que nós lembremos de quem somos e para quem existimos”, afirma Eduardo Gomes, um dos idealizadores do Campina Cultural e das novas propostas.

Outros dois projetos também foram aprovados, sendo eles o projeto Tropeiros, que fortalecerá ações relacionadas ao fomento para as artes midiáticas através do turismo cultural pela Paraíba; e o projeto Conversa de Calçada, que promoverá ações dialógicas que fortalecerão vínculos entre a equipe que compõe o Campina Cultural e os personagens da cultura local.

A seleção para compor a nova equipe de extensionistas ocorrerá ainda no mês de abril e prevê abertura de processo seletivo que contemplará estudantes do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e do Centro de Educação (CEDUC) da UEPB. Os interessados deverão acompanhar o site e as redes sociais do Programa para maiores informações.